Passar o Reveillon na praia de Copacabana no Rio de Janeiro é um dos mais famosos programas de fim de ano no Brasil.
É possível fazer isso com qualquer orçamento. O que vai variar é o seu conforto.
Explico:
Opção mais em conta: não gaste nada para ver os fogos! Para comer há várias opções de lanches como o bob's que funcionou até as 4h da manhã. Os demais restaurantes da região (fora os da orla) funcionaram normalmente até por volta das 11h da noite. O problema deste ano foi a chuva que não deu nem um minuto de trégua. O problema em geral é o acesso aos banheiros. As únicas opções fornecidas pelo poder público são os terríveis banheiros químicos. Nunca entrei em um e não tenho coragem suficiente para sanar minha curiosidade.
Opção para quem tem uma turma mais numerosa: barracas na areia! Eu imaginei que não seria permitido montar aquelas barraquinhas brancas na areia, mas elas estavam lá! Não sei se sempre são permitidas ou se a fiscalização estava mais amena por causa da chuva... Haviam muitas barracas na altura do posto 5 e elas tinham muitas caixas térmicas, cadeiras, cangas, etc. Mais uma vez, o problema é o acesso aos banheiros (químicos).
Opção mais cara: comprar uma mesa num restaurante ou quiosque da orla. Isso é quase impraticável quando a turma é numerosa. O preço mais barato que encontrei foi R$280 no primeiro lote do quiosque da Skol, mas quando fui procurar, só havia disponível no quiosque na altura do Hotel Debret (altura da feirinha para comprar lembranças). Há opções bem mais salgadas e algumas inexplicáveis, como os restaurantes que só servem frituras que cobraram mais de R$500 por pessoa.
Escolhi a Devassa que cobrou mais de R$300, em espécie, por pessoa. Por esse preço o cliente teve direito a entrada, prato principal e sobremesa (todos muito gostosos, diga-se de passagem - okay, a sobremesa podia ser bem maior! Adoro doce!). Ah! E o mais importante para a maior parte das pessoas, cerveja, água e refri livre até as 2h. Tomei até uma caipirinha de morango dentro do pacote. A grande vantagem dessa opção é acesso irrestrito a sanitários. Sem mencionar que tivemos cadeira, mesa, um simpático garçom e teto durante toda a chuvarada! Você só leva isso em consideração quando precisa!
O grande problema da DEVASSA foi o ônibus da polícia e o caminhão da coca-cola que resolveram estacionar do lado do restaurante! Tirou toda a vista da rua! Tudo bem o ônibus da polícia, mas e o caminhão da coca? Porque parar ao lado da placa de proibido estacionar? Minha pergunta é se isso acontece todo ano. Sugiro que os próximos clientes questionem isso ao gerente quando forem comprar suas cadeiras.
Compramos do restaurante um espumante por R$50 para abrir na hora da virada (a rolha ficava por R$30,00).
Tudo isso é para esperar a queima de fogos! Ela é sincronizada com música, mas não dá pra ouvir quando nos afastamos do calçadão. Neste ano foram cerca de 15 minutos de fogos e o meu preferido foi o em formato de coração.
Claro, há ainda a opção de ver os fogos do mar. Para quem não mora no Rio ou arredores talvez seja uma boa opção, pois hotel por aqui fica bem salgado nessa época (de 2010 para 2011 a semana num flat para dois, na Rua Toneleiro, a mais distante da praia, ficava por R$2.500,00). Eu não fiz cotação, mas imagino que comparando com hotel, o cruzeiro fique ainda mais caro por pessoa.